sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Timor-Leste: RECONHECIDA A IMPORTÂNCIA DOS PORTUGUESES NO PAÍS, O REGRESSO

 


Forças de segurança portuguesas foram marco importante na estabilidade de Timor-Leste - Comandante UNPOL
 
30 de Novembro de 2012, 20:44
 
Díli, 30 nov (Lusa) - O comandante da Polícia das Nações Unidas (UNPOL) em Timor-Leste, superintendente português Luís Carrilho, disse hoje que as polícias portuguesas destacadas naquele país no âmbito da Missão Integrada da ONU (UNMIT) foram um "marco importante na estabilidade".
 
"A participação das polícias portuguesas - a Polícia de Segurança Pública, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e da Guarda Nacional Republicana - constituiu sem dúvida um marco importante na estabilidade, em termos de segurança, em Timor-Leste e também na área de capacitação da Polícia Nacional de Timor-Leste", afirmou o comandante da UNPOL.
 
Luís Carrilho falava à agência Lusa no aeroporto Nicolau Lobato, onde se foi despedir de 12 elementos da PSP e um do SEF, que hoje regressaram a Portugal.
 
"Os elementos que hoje partem da PSP e o elemento do SEF juntamente com os outros elementos da GNR que já partiram fizeram de facto a diferença", disse.
 
No contexto da missão de manutenção de paz da ONU em território timorense, que termina a 31 de dezembro, Portugal participou com um contingente da GNR (como unidade de polícia constituída) e com elementos da PSP e do SEF para a UNPOL.
 
Durante este mês, saíram de Timor-Leste as quatro unidades constituídas da polícia de Bangladesh, Paquistão, Malásia e Portugal, ficando apenas um número reduzido de elementos para despachar material para os respetivos países.
 
O grosso dos elementos individuais das polícias que participaram na UNPOL também saiu durante este mês.
 
O número de polícias estrangeiros que ainda se mantém em Timor-Leste, pouco mais de três dezenas, vai sair até 31 de dezembro.
 
"Enquanto comandante da Polícia das Nações Unidas só tenho de agradecer o empenho e o esforço, porque estar longe é difícil, mas os timorenses, os nossos colegas da Polícia Nacional de Timor-Leste, tornaram o nosso trabalho muito mais fácil", disse.
 
MSE // VM.
 
Doze elementos da PSP e um do SEF destacados em Timor-Leste regressaram hoje a Portugal
 
30 de Novembro de 2012, 19:16
 
Díli, 30 nov (Lusa) - Doze elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP) e um elemento do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras destacados em Timor-Leste, no âmbito da missão de manutenção de paz da ONU para aquele país, regressaram hoje a Portugal.
 
No âmbito da Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT), que termina a 31 de dezembro, a PSP contribuiu com 38 elementos, 21 dos quais já regressaram a Portugal.
 
"Estamos muitos satisfeitos por ter ajudado Timor-Leste nesta primeira fase da sua independência e esperamos que agora estejam criadas as condições para que Timor-Leste possa consolidar a sua democracia, sem necessidade desta presença de missões da ONU", afirmou o diretor nacional daquela força, superintendente Paulo Valente Gomes.
 
A PSP chegou a Timor-Leste em janeiro de 2000 e participou em quatro missões da ONU no país.
 
"Foi a primeira força de segurança portuguesa que se instalou aqui e foi um período de 12 anos, de cumprimento integral da nossa missão em quatro missões da ONU", afirmou o diretor nacional da PSP.
 
O superintendente Paulo Valente Gomes deslocou-se a Timor-Leste para participar na reunião do Conselho de Chefes da Polícia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorreu entre segunda-feira e quinta-feira, em Díli.
 
O diretor nacional da PSP disse também estar disponível para colaborar com a Polícia Nacional de Timor-Leste ao nível da assessoria técnica e de formação.
 
"Em particular, ficaríamos muito contentes se pudéssemos ter a breve trecho um aluno da polícia de Timor-Leste a frequentar o nosso Instituto Superior das Ciências Policiais e Segurança Interna", afirmou.
 
No âmbito da Polícia da ONU (UNPOL) permanecem em Timor-Leste até ao final de dezembro seis elementos da PSP e dois da GNR.
 
MSE // VM.
 
GNR doa à polícia timorense material para desativação de engenhos explosivos
 
30 de Novembro de 2012, 18:48
 
Díli, 30 nov (Lusa) - A Guarda Nacional Republicana (GNR) deu hoje à Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) material para desativação de engenhos explosivos.
 
O material foi entregue pelo tenente-general Luís Newton Parreira durante uma cerimónia que decorreu em Díli, no antigo quartel do subagrupamento Bravo da GNR, que esteve destacado no país no âmbito da Missão Integrada da ONU para Timor-Leste.
 
"Este foi o equipamento que foi utilizado e continua a ser utilizado no território de Timor-Leste para fazer a desminagem de todos os explosivos encontrados ao longo deste território martirizado por anos de guerra", afirmou o tenente-general português.
 
Segundo o comandante-geral da GNR, o equipamento doado à PNTL vai permitir que a equipa de desativação de engenhos explosivos da polícia timorense continue a desenvolver o seu trabalho.
 
"Esta ajuda é muito importante, porque temos a unidade especial, mas não tínhamos o equipamento para fazer o trabalho. Espero que os nossos elementos o utilizem para fazer o melhor trabalho", afirmou o vice-comandante geral da PNTL, Afonso Jesus.
 
O material doado inclui fato de proteção, escudo balístico, manta anti-bomba, kit de espelhos, raio x com películas, gerador e material eletrónico.
 
A equipa de desativação de engenhos explosivos da PNTL foi formada em Lisboa pela GNR.
 
Durante a sua presença em Timor-Leste, a GNR foi responsável pela desativação de milhares de engenhos explosivos encontrados em todo o território num total de 676 intervenções.
 
O comandante-geral da GNR, que regressa no sábado a Portugal, esteve em Timor-Leste a participar na reunião do Conselho de Chefes da Polícia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorreu entre segunda-feira e quinta-feira em Díli.
 
A GNR foi para Timor-Leste em 2000, mas o primeiro contingente do subagrupamento Bravo foi destacado em junho de 2006, na sequência de um pedido das autoridades timorenses por causa da crise política e militar.
 
A GNR terminou a atividade operacional autorizada pela ONU em território timorense a 31 de outubro e os 140 elementos que estavam então destacados no território já regressaram a Portugal.
 
MSE // VM.
 
*Foto Ana Sofia Freitas - TSF
 

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