Forças armadas
estariam se juntando ao exército israelense contra os palestinos; médicos
denunciam bloqueios na região que dificultam o atendimento dos feridos
A Rede
Euro-Mediterrânea de Direitos Humanos (REMDH) revelou que cerca de seis mil
soldados, vindos principalmente dos Estados Unidos, Canadá e Europa estão
participando do bombardeio de Israel contra os palestinos na Faixa de Gaza.
O exército israelense já confirmou a morte de um soldado francês de 22 anos. Na
última semana, o Ministério das Relações Exteriores dos Estados Unidos também
já declarou a morte de dois soldados.
Fontes palestinas dizem que a medida está sendo tomada porque muitos
israelenses estão fugindo do campo de batalha e as autoridades são obrigadas a
substituí-los pelos estrangeiros. Mais de 90 soldados de Israel morreram desde
o começo da ofensiva contra Gaza. Enquanto do lado palestino, ao menos 1048
pessoas foram mortas além de mais de 6300 feridas.
“Crime contra a humanidade”
Vinte e quatro médicos europeus que estão em Gaza lançaram uma carta aberta
descrevendo os ataques de Israel de “um crime contra a humanidade”.
"Solicitamos aos nossos colegas que denunciem a agressão de Israel.
Estamos combatendo a propaganda do governo que transforma o massacre pela
denominada ‘agressão defensiva’. A realidade é que se trata de uma agressão
cruel com duração e intensidade ilimitadas”, diz a carta que também reforça que
a maioria dos alvos israelense são civis inocentes.
Os médicos também denunciam que Gaza está sendo bloqueada, e os feridos não
podem buscar socorro em hospitais fora da região, além do acesso a comida e
medicamentos ser limitado.
“Israel está insultando nossa humanidade, inteligência e dignidade. Os médicos
que tentam viajar para Gaza, não conseguem chegar por conta de bloqueios”,
denunciam.
Recém nascidos
Outro aspecto pouco conhecido da ofensiva israelense em Gaza é a morte de bebês
abandonados na região, já que recém-nascidos não podem ser levados pelos seus
pais para um local seguro.
É o caso da maternidade do hospital Shifa, onde três bebês dividem a mesma
incubadora. A falta de energia e de mantimentos nos hospitais fez com que a
Organização Mundial da Saúde (OMS) solicitasse um “corredor humanitário” para
tratar dos feridos.
Brasil de Fato – Foto:
Librered.net
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