domingo, 16 de junho de 2013

Moçambique: MÉDICOS SUSPENDEM GREVE



Rádio Moçambique - ontem

A Associação Médica de Moçambique, representante da classe médica moçambicana, e a Comissão dos Profissionais de Saúde Unidos (CPSU), suspenderam na tarde deste sábado a greve que vinham observando desde o passado dia 20 de maio, sem terem conseguido ver satisfeitas as suas reivindicações.

Um comunicado das duas organizações afirma que "sem que tenhamos alcançado nenhum acordo, estando deveras insatisfeitos, a AMM e a CPSU, em respeito pela dor e sofrimento do povo solidário, declaram, hoje, dia 15 de Junho de 2013, a suspensão da greve geral dos profissionais de saúde!"

A lista de exigências feitas pela AMM no início da greve incluia um aumento de 100 por cento no salário base dos médicos, entre outras exigências financeiras e de melhoria das suas condições de trabalho.

Em recente aparição na estatal Televisão de Moçambique, o porta-voz do Ministério da Saúde, Mouzinho Saide afirmou que apenas entre 200 e 300 profissionais estariam a observar a greve.

A greve atingiu com certa gravidade as unidades sanitárias de referência e outras de pequeno porte da cidade e província de Maputo. Na cidade de Nampula, a terceira maior do país, um número considerável de médicos esteve também fora dos seus postos de trabalho. Mas teve pouco impacto no resto do país, e em três províncias (Niassa, Cabo Delgado e Tete), ninguém aderiu à greve, segundo a Agência de Informação de Moçambique.

O governo insistiu sempre que não poderia ir além do aumento salarial anunciado no início de maio - que era de 15 por cento para os médicos e nove por cento para os enfermeiros. Na passada quinta-feira o ministro das Finanças, Manuel Chang, disse a jornalistas que a capacidade do governo para estabelecer um maior aumento nos salários do sector público este ano foi esgotado.

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(RM/AIM)

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