Rádio Moçambique -
ontem
A Associação Médica
de Moçambique, representante da classe médica moçambicana, e a Comissão dos
Profissionais de Saúde Unidos (CPSU), suspenderam na tarde deste sábado a greve
que vinham observando desde o passado dia 20 de maio, sem terem conseguido ver
satisfeitas as suas reivindicações.
Um comunicado das
duas organizações afirma que "sem que tenhamos alcançado nenhum acordo,
estando deveras insatisfeitos, a AMM e a CPSU, em respeito pela dor e
sofrimento do povo solidário, declaram, hoje, dia 15 de Junho de 2013, a
suspensão da greve geral dos profissionais de saúde!"
A lista de exigências
feitas pela AMM no início da greve incluia um aumento de 100 por cento no
salário base dos médicos, entre outras exigências financeiras e de melhoria das
suas condições de trabalho.
Em recente aparição
na estatal Televisão de Moçambique, o porta-voz do Ministério da Saúde,
Mouzinho Saide afirmou que apenas entre 200 e 300 profissionais estariam a
observar a greve.
A greve atingiu com
certa gravidade as unidades sanitárias de referência e outras de pequeno porte
da cidade e província de Maputo. Na cidade de Nampula, a terceira maior do
país, um número considerável de médicos esteve também fora dos seus postos de
trabalho. Mas teve pouco impacto no resto do país, e em três províncias
(Niassa, Cabo Delgado e Tete), ninguém aderiu à greve, segundo a Agência de
Informação de Moçambique.
O governo insistiu
sempre que não poderia ir além do aumento salarial anunciado no início de maio
- que era de 15 por cento para os médicos e nove por cento para os enfermeiros.
Na passada quinta-feira o ministro das Finanças, Manuel Chang, disse a
jornalistas que a capacidade do governo para estabelecer um maior aumento nos
salários do sector público este ano foi esgotado.
Leia em RM
(RM/AIM)
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