quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Timor-Leste: Mari Alkatiri procura angariar fundos para combate à violência doméstica



MSE - LUSA

Díli, 24 nov (Lusa) - O secretário-geral da Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (FRETILIN), Mari Alkatiri, vai organizar sexta-feira uma festa de angariação de fundos para ajudar instituições no combate à violência doméstica no país.

"As mulheres continuam a ser desprotegidas perante o marido, perante os pais, mulheres e crianças", afirmou à Agência Lusa Mari Alkatiri, que completa 62 anos sexta-feira.

Para Mari Alkatari, o combate à violência doméstica tem sido "em termos formais" política do Estado timorense, mas a lei contra aquele crime não tem sido implementada na sua plenitude.

O secretário-geral da FRETILIN disse que há associações de iniciativa particular que têm procurado dar o apoio possível a crianças, adolescentes e mulheres que sofreram violações e violência.

"É com prazer que o faço", disse, sublinhando que é contra a violência doméstica em todos os sentidos e que o único objetivo é mesmo proteger as pessoas.

Mari Alkatiri considerou também que a "questão da violência doméstica é uma questão vital".

"Para se resolver o respeito pelos direitos humanos começa-se em casa. Se em casa não há respeito, não é nas ruas que vamos ter respeito", disse.

2 comentários:

Anónimo disse...

Caro Mari Alkatiri,

Aqui a Lucrécia tem uma empregada doméstica lá em casa, a que paga um salário todos os meses, é bonitinha e executa bem o trabalho.
Por isso a Lucrécia decidiu pagar o Barlak e comprar essa menina à familia, são 3 000 Usd pagos de uma só vez, fica muito mais barato do que pagar o salário todos os meses. A menina como foi comprada, terá que estar disponível para outros servicinhos e se não concordar pode ainda levar porrada, foi comprada, se fugir para a familia, a familia tem que devolver o valor do Barlak.
Enfim Sr. Mari a violência doméstica não acaba com iniciativas de angariação de fundos, mas sim com a proibição dos Barlaks pelo estado de Timor Leste. O Barlak tem que ter um valor simbólico e mais nada, para manter a tradição.
As mulheres Timorenses não são gado que se transaciona nas feiras entre famílias.

Beijinhos da Querida Lucrécia

Anónimo disse...

Timor Leste não é a Australia nem Portugal onde proibir é uma farsa de quem manda. O barlake vai-se diluindo com o tempo e mudança cultural , não por decreto lei...
Aprenda a viver em Timor leste...

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