domingo, 11 de novembro de 2012

Portugal: ISABEL JONET CHAFURDA NA FOSSA DO ANTIGAMENTE SEM PUDOR

 


Presidente do Banco Alimentar reitera declarações e lamenta se magoou quem não a compreendeu
 
Lusa
 
Lisboa, 11 nov (Lusa) - A presidente do Banco Alimentar contra a Fome (BA), Isabel Jonet, reitera as afirmações que fez recentemente num canal de televisão e lamenta se magoou algumas pessoas que não a compreenderam, num artigo de opinião hoje divulgado.
 
Num texto hoje publicado na página da internet da Rádio Renascença, Isabel Jonet faz "um resumo" do que defendeu na terça-feira na SIC Notícias e que deu origem a várias reações de repúdio, como do Movimento Sem Emprego, que divulgou uma carta aberta com o título "Uma canja para a Jonet" a classificar de "aviltante" o nível dos comentários.
 
Na Internet foi lançada uma petição a pedir "a demissão imediata de Isabel Jonet do cargo da presidência do Banco Alimentar Contra a Fome". Nas redes sociais e nos blogues multiplicaram-se os textos e comentários a criticarem as declarações de Isabel Jonet, mas surgiram também depoimentos em defesa da presidente do BA.
 
"Penso que muitas das críticas que me foram feitas, sobretudo nas redes sociais, foram por pessoas que nem ouviram (...) o que eu disse mas que interpretaram parcialmente o que foi sendo comentado, descontextualizando totalmente o que expressei", refere Isabel Jonet no texto hoje divulgado. (Lusa)
 
JONET INSISTE E CHAFURDA MAIS NA FOSSA EM QUE VIVE (BEM) – opinião PG
 
Quem assistiu ao que foi dito por Jonet não ficou com dúvidas de que estava a falar com absoluta convicção e que transmitia o que pensa. Nem dúvidas restaram, nem restam, de que a falante encarna perfeitamente a mentalidade e o agir de uma Supico Pinto, do Movimento Nacional Feminino de Salazar, adaptada ao século XXI.
 
A sujeita brinca à caridadezinhas e realiza-se com tais ações, sendo efetivamente reconhecida pelos de sua laia e lhe transmitem elogios pelos seus “trabalhos meritórios”. Porém, o que sabe esta fulana sobre a dignidade arrasada dos que têm de recorrer aos serviços que ela dirige? Nada. Saberá por mero acaso que não são uns pacotes de arroz e de esparguete, uns iogurtes fora do prazo, umas latas de conservas às vezes enferrujadas que fazem a quem precisa de tais serviços sentir-se melhor? Não.
 
O que as pessoas carenciadas querem é um emprego (trabalho) em que lhes seja reconhecido o mérito, a validade, o valor… e que de acordo com tudo isso as remunerem justamente. Mas tal representaria o derrube das Jonet e das Supico assalazaradas que "brilham" nas ilhargas e na fossa da caridadezinha. Isso não lhes convém. Nem a elas, que à custa das injustiças e da miséria dos outros colhem aureas, nem àqueles que dominam os poderes, que fomentam os roubos, as corrupções, as explorações desenfredas e que depois se acham com toda a legitimidade para “praticar caridadezinhas” que invadem e roubam a dignidade aos injustiçados desta sociedade maquiavélica.
 
É indubitavel que entendemos o que disse e a sua mentalidade. E Jonet só disse um pouco do que queria e pensa. Ela provocou, ofendeu e comprovou sem pudor que aquilo em que chafurda é uma fossa do antigamente que os portugueses conhecem bem.  Trampa antiga e que cheira muito mal. Basta de desculpas esfarrapadas, basta de hipocrisia, senhora Isabel “Supico” Jonet. (Redação PG)
 
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*Título PG
 

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