CMP – CC – Lusa,
com foto Tiago Petinga
No dia em que o OE
para 2013 é votado na Assembleia da República, a central sindical CGTP tem
marcada uma manifestação para as 10:00 em três pontos de Lisboa - Jardim da
Estrela, Rato e Santos - rumo ao parlamento.
O secretário-geral
da CGTP, Arménio Carlos, apelou à participação de “todos os que são vítimas da
política de austeridade, exploração e empobrecimento do Governo PSD/CDS”.
A Confederação Nacional
da Agricultura (CNA) também vai manifestar-se contra a aprovação do OE e
agendou uma concentração junto à Assembleia da República, com a qual pretende
também mostrar que rejeita as "más perspetivas orçamentais" da União
Europeia para a agricultura nacional.
Também os
movimentos sociais e ativistas já apelaram à mobilização dos cidadãos para a
próxima terça-feira, para se manifestarem contra a aprovação do Orçamento do
Estado.
Associação de
Combate à Precariedade, Precários Inflexíveis, Indignados de Lisboa, Marcha
Mundial das Mulheres, Movimento de Alternativa Socialista, Movimento Sem
Emprego, Panteras Rosas, PCTP/MRPP, Plataforma 15 de Outubro, Recreativa dos
Anjos, SOS Racismo e Socialismo Revolucionários são alguns dos movimentos
sociais que confirmaram presença no protesto junto ao parlamento.
Numa conferência de
imprensa realizada na última semana para condenar a carga policial da
manifestação de 14 de novembro, dia da greve geral, representantes destes
movimentos sociais afirmaram esperar "uma grande mobilização" na
próxima terça-feira e apelaram aos portugueses para que "não tenham
medo", porque vão protestar na rua "de forma pacífica contra as
medidas de austeridade”.
Também o Sindicato
dos Estivadores do Centro e Sul já anunciou que vai estar presentes na
manifestação.
Associações de
militares e o Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL) anunciaram que vão
assistir nas galerias da Assembleia da República à votação final do OE para o
próximo ano.
Na última
concentração realizada junto ao parlamento, a 14 de novembro, e após uma
manifestação da CGTP, dezenas de manifestantes atiraram pedras a polícia
durante mais de uma hora e esta respondeu com uma carga policial.
Dos confrontos
resultaram nove detidos, 21 pessoas identificadas e 48 feridos, dos quais 21
elementos da PSP.
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