sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Portugal: MENSAGEM DE NATAL DO FILHO DA MÃE E MENTIROSO COMPULSIVO


Bocas do Inferno

Mário Motta, Lisboa

Ontem houve a tradicional mensagem de natal do mentiroso compulsivo que por grande azar e desgraça é primeiro-ministro de Portugal, Passos Coelho. A TSF fez a peça alusiva e reporta. Sabemos que acima de 70% das palavras e promessas de Passos Coelho são mentira. Ele é um mentiroso compulsivo que devia tratar-se, ir ao psiquiatra. Os portugueses vítimas de tanta mentira ganharam o hábito de nem querer ouvi-lo, o que quanto a nós está errado. Que lhe chamem de filho da mãe para cima ainda vá mas não o ouvir nas mentiras que debita com o maior dos descaramentos faz com que se perca a noção da realidade. E a realidade é o facto de que os portugueses elegeram catastroficamente um grandessíssimo aldrabão para primeiro-ministro. Que para não estar solitário no género e no governo convidou para ministros e coadjuvantes outros mentirosos seus iguais.

É grave os governados pretenderem ignorar ou esquecer que Portugal está a ser governado por um bando de vigaristas, de mentirosos. Por isso a importância de escutar Passos atentamente para que não escape uma única mentira que diga. Só assim encontramos legitimidade para desconfiar permanentemente dele e não o eleger novamente. Nem a ele nem a outros mentirosos que se perfilam e que têm por denominação os do “arco da corrupção”… perdão, os do “arco da governação” – que todos sabem ser constituído por três partidos políticos que em exclusividade se têm governado em Portugal, PS, PSD, CDS.

Aquilo que disse Passos Coelho na mensagem de natal é mais do mesmo. Ele é exímio na colocação de voz, preocupa-se imenso com isso. Ele é exímio em aparentar que fala verdade e cuida de quase todos os pormenores para enganar. Daria um excecional vendedor de banha da cobra e assim não trairia nem prejudicaria Portugal como o tem feito. Disso também não está impune Cavaco Silva, um tenebroso presidente da República que a seu modo também mente ou foge cobardemente às questões refugiando-se nos seus tabus.

Nuvens negras. Expressão usada por Passos na mensagem televisiva. Até nisso mente figurativamente porque o que tem acontecido e continuará a acontecer com o atual governo e o atual PR são verdadeiros tufões que varrem e destroem o país e os portugueses quase sempre em cada decisão que tomam. O resultado está à vista. As causas da hecatombe tem nomes: na generalidade os tais do “arco da governação”, onde imperam Cavaco Silva, Passos Coelho, Paulo Portas, José Sócrates, Durão Barroso e muitos outros. Atualmente um novo candidato se perfila: António Costa e sus muchachos…

É de temer que os portugueses voltem a confiar naqueles produtores de tufões que há quatro décadas vêm arrasando Portugal. Até porque existem outras alternativas. Basta os eleitores portugueses estarem dispostos a dar um murro na mesa e tomarem por decisão reduzir o “arco da governação” a arco da oposição, não lhes dando hipótese de continuarem a arrasar Portugal e as nossas vidas em troca de enriquecimentos ilícitos que pretendem ocultar afirmando que “gastámos demais”. Não. Eles é que têm roubado demais e são as maiores nuvens negras que alguma vez pairaram sobre Portugal descarregando miséria e devastação para milhões em benefício de uns quantos e deles próprios. (MM / PG)

Primeiro-Ministro diz que portugueses têm agora menos nuvens negras e um futuro em aberto

O primeiro-ministro afirmou hoje que este será o primeiro Natal desde há muitos anos em que Portugal tem um horizonte aberto, sem acumulação de nuvens negras, mas avisa que importa proteger aquilo que foi conseguido com sacrifício.

Estas são duas das principais ideias presentes na tradicional mensagem de Natal do líder do executivo, Pedro Passos Coelho, na qual também avisou que o país deverá estar preparado em 2015 para «várias incertezas no plano externo, nomeadamente na Zona Euro e no leste europeu».

«Mas este será o primeiro Natal desde há muitos anos em que os portugueses não terão a acumulação de nuvens negras no seu horizonte. Será o primeiro Natal desde há muitos anos em que temos o futuro aberto diante de nós. Houve muita coisa que mudou em todo este período e finalmente começamos a colher os frutos dessas transformações», sustentou o primeiro-ministro.

Sobre a evolução do país a curto e médio prazo, Pedro Passos Coelho assinalou que há ainda «muitas escolhas a fazer" para fortalecer o nosso presente e preparar o nosso futuro».

«É muito importante proteger o que já conseguimos juntos, com grande esforço e sacrifício. Não queremos deitar tudo a perder. Queremos, sim, construir uma sociedade com mais emprego, mais justiça, menos desigualdades, em que não haja privilégios nas mãos de um pequeno grupo com prejuízo para todos», sublinhou.

Na sua mensagem de Natal, a última da presente legislatura, o primeiro-ministro referiu-se aos três últimos anos de Governo «fortemente marcados pela resposta ao colapso financeiro de 2011», embora acrescentando que 2014 foi já «um ano extremamente importante».

«Fechámos o programa de auxílio externo com uma saída limpa, sem precisar de assistência adicional. Termos concluído em maio deste ano o programa de assistência no calendário previsto, e nos nossos próprios termos, atestou a grande capacidade dos portugueses de responder aos maiores desafios. Ainda para mais quando, depois de termos concluído o programa de assistência externo, fomos obrigados a lidar com a grande adversidade que constituiu a necessidade de resolução de um grande banco nacional», disse, numa alusão ao colapso financeiro do Banco Espírito Santo (BES).

Passos Coelho considerou depois que a conclusão do programa da troika «ficará por muitos anos na nossa história como um marco decisivo de confirmação de um grande consenso nacional - que queremos viver numa sociedade moderna, europeia e aberta». «Depois das tremendas dificuldades a que fomos sujeitos, termos reconquistado a nossa autonomia, e termos posto em marcha um processo sólido de recuperação do país, é um feito que deve orgulhar cada um de nós», advogou.

Na perspetiva do primeiro-ministro, o país entrou já numa nova fase de «crescimento, de aumento do emprego e de recuperação dos rendimentos das famílias». «Sei que muitos portugueses ainda lidam com enormes dificuldades no seu dia-a-dia e que, portanto, é essencial o propósito de garantir que todos sentirão a melhoria das condições de vida», observou.

Porém, segundo Passos Coelho, em 2015 haverá «uma recuperação assinalável do poder de compra de muitos portugueses, a começar pelos funcionários públicos e pensionistas».

«Mas também de todos os portugueses em geral com o alívio fiscal que a reforma do IRS irá trazer, procurando especialmente proteger quem tem filhos a seu cargo e familiares mais velhos na sua dependência. Num contexto em que ainda não podemos ir tão longe quanto gostaríamos é muito importante que quem tem mais responsabilidades na sua vida familiar encontre um alívio fiscal maior. Também aqui estamos a falar de justiça e da construção de uma sociedade mais amiga das famílias», acrescentou.

TSF

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