quinta-feira, 11 de abril de 2024

Cartilha sobre desinformação da USAID: Censura global em nome da democracia

Alan MacLeod* | Mint Press News | # Traduzido em português do Brasil

Em relatório da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) descreve como a agência governamental tem encorajado governos, plataformas tecnológicas, meios de comunicação social e anunciantes a trabalharem em conjunto para censurar grandes áreas da Internet. A “cartilha sobre desinformação” de 97 páginas, obtida pela empresa conservadora America First Legal ao abrigo da Lei da Liberdade de Informação, pretende combater notícias falsas. No entanto, grande parte do foco da organização parece estar em evitar que os indivíduos encontrem informações online que desafiem as narrativas oficiais e levem a um maior questionamento do sistema em geral.

O documento apela à regulamentação dos videojogos e dos painéis de mensagens online, afastando os indivíduos dos meios de comunicação alternativos e voltando-os para sites mais amigos da elite, e que os governos trabalhem com os anunciantes para paralisar financeiramente as organizações que se recusam a seguir as linhas oficiais. Além disso, destaca grupos de verificação de factos apoiados pelo governo, como o Bellingcat, o Graphika e o Atlantic Council, como líderes na luta contra a desinformação, apesar do facto de esses grupos terem ligações estreitas com o Estado de segurança nacional, o que constitui um conflito de interesses esmagador. .

A notícia de que uma agência governamental está promovendo tal programa é bastante preocupante. Contudo, veremos também como a própria USAID promoveu notícias falsas para pressionar a mudança de regime no estrangeiro.

Linda Thomas-Greenfield, a “Madame Veto” tem sangue nas mãos

Thierry Meyssan*

Desde há seis meses, a embaixatriz dos Estados Unidos no Conselho de Segurança, Linda Thomas-Greenfield, tenta ganhar o máximo de tempo possível para que as FDI possam vencer na Palestina. Encadeia os vetos, uns após os outros, assim esperando que o Ocidente não sofra em Gaza uma terceira derrota, após as da Síria e da Ucrânia. Ora, em 22 de Dezembro, ela acabou por reconhecer a necessidade de ajuda humanitária aos civis abandonados neste enclave fechado. Em 25 de Março, ela admite por fim que era preciso impor um cessar-fogo às duas partes… para de imediato fingir que as decisões do Conselho não são obrigatórias.

Há seis meses que o Conselho de Segurança das Nações Unidas é o palco de um confronto entre, por um lado, os partidários da hegemonia norte-americana e, por outro, aqueles que esperam um mundo mais justo. O massacre de mais de 779 civis israelitas, a tomada de cerca de 200 como reféns, o ferimento de mais de 2. 000 outros, a detenção administrativa (equivalente à tomada de reféns) de 2. 870 palestinianos, o massacre de pelo menos 30. 000 civis palestinianos e o ferimento de pelo menos 70. 000 outras pessoas forma a tela de fundo deste combate.

A primeira reacção do «Império Americano» à Operação al-Aqsa da Resistência Palestiniana e à resposta israelita, a Operação Espada de Ferro, terá sido, em simultâneo, o medo e um apoio cego. Era essencial, visto de Washington, não sofrer mais uma derrota após as da Síria e da Ucrânia. Assim a Representante permanente dos Estados Unidos no Conselho de Segurança, Linda Thomas-Greenfield, votou contra todos os pedidos de cessar-fogo. Ela tinha instruções de providenciar tempo a Israel para este vencer. Portanto, vetou o projecto de Resolução S/2023/772, em 16 de Outubro de 2023. Na ocasião, ela declarou : «O Hamas deve ser responsabilizado pelas seus actos. Ele não representa o povo palestiniano e nada fez para promover a paz e a estabilidade, preferindo o caos». Esta era a sua primeira mentira. Podemos regozijar-nos ou deplorar, mas o Hamas foi regularmente eleito pelos Palestinianos em 2006. Ele conseguiu uma maioria relativa (44,45% dos votos expressos).

De novo, em 18 de Outubro, ela opôs-se ao projecto de Resolução brasileiro S/2023/773. De passagem, declarou : «Este projecto silenciou o direito de legítima defesa por parte de Israel». Esta argumentação foi a sua segunda mentira acompanhada pelo seu segundo veto. Isto ia ser repetido com frequência. Contudo, neste caso, como confirmado pelo Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) no seu parecer consultivo de 2004, tal «não se aplica ao caso de uma potência ocupante».

Portugal | PRODUZAM, NÓS AMEALHAMOS

Carvalho da Silva* | Jornal de Notícias | opinião

Quando é preciso cobrir buracos no sistema financeiro ou na gestão de grandes grupos empresariais, mesmo privados, os trabalhadores e o povo pagam: os acionistas já amealharam, mas as suas fortunas não são tocadas. Surgem “crises” a afetar a economia, sacrificam-se os trabalhadores e os reformados, mas quando há excedente o Governo amealha-o. Não distribui porque os trabalhadores e o povo são suspeitos gastadores irresponsáveis. Quando se prega a necessidade de crescimento económico e de aumento da produtividade, diz-se que é por essa via que se pode aumentar salários: entretanto, há crescimento de riqueza, mas agrava-se a injustiça na sua distribuição; a produtividade aumenta muito mais que os salários e os detentores do capital amealham.

O CoLABOR divulgou esta semana um estudo titulado “Emprego, produtividade e salários: uma perspetiva setorial” (www.colabor.pt) de autoria de Frederico Cantante. Trata-se de um importante trabalho que, partindo das múltiplas realidades setoriais e subsetoriais e comparando o contexto português com o da UE-27, analisa “as grandes tendências da evolução do emprego, da produtividade e dos salários”. Sobre o emprego, uma das principais constatações é que a criação líquida de emprego em Portugal tem sido, em maior grau, em setores de baixa produtividade e baixo valor acrescentado.

Refere aquele estudo que “No que concerne à relação entre salários e produtividade, constata-se que, desde 2013, o ganho médio real dos trabalhadores evoluiu abaixo da produtividade média real, com exceção do verificado em 2020”, por efeito da covid-19. E acrescenta, “O ganho médio real aumentou 10,6% entre 2013 e 2022, enquanto a produtividade real apreciou-se 18,7%” (p. 4). E a produtividade podia crescer bem mais, se houvesse mais criação de emprego em atividades com maior valor acrescentado.

Fernando Alexandre, o novo ministro da Educação, Ciência e Inovação, foi relator de um parecer aprovado no Plenário do Conselho Económico e Social (CES), em 13 de outubro de 2023, sobre a produtividade e a qualidade do emprego em Portugal, onde estão plasmadas conclusões idênticas (site do CES em “pareceres”).

Portugal | Pinto Luz, o político de negócios que quer privatizar a TAP (duas vezes)

Buscas à Câmara de Cascais colocam sob suspeita negócios do autarca agora empossado como ministro das Infraestruturas. Na privatização da TAP em 2015, também levantou suspeitas a ação de Miguel Pinto Luz como membro de um Governo já chumbado no Parlamento.

Esta quarta-feira a Polícia Judiciária fez buscas à Câmara de Cascais. A revista Visão(link is external) revela que uma das investigações diz respeito à contratação da agência de comunicação NextPower pela autarquia enquanto assessorava a candidatura de Pinto Luz a líder do PSD. Quando a denúncia, feita pelo vereador comunista Clemente Alves, foi levada a reunião de Câmara, tanto o presidente, Carlos Carreiras, como o próprio Pinto Luz negaram qualquer relação entre as duas situações. Segundo o Expresso(link is external), ao longo dos mandatos de Pinto Luz como vereador, o Portal Base regista 600 mil euros em contratos entre a NextPower e a autarquia ou empresas municipais.

A vida política de Miguel Pinto Luz está desde sempre ligada ao PSD. Foi secretário-geral da JSD/Lisboa e chegou a vereador na Câmara de Cascais, um cargo que o seu avô já tinha ocupado durante a ditadura. A partir de 2005, acumula a vereação com a vice-presidência da Associação de Turismo de Lisboa, e cargos na agência DNA Cascais e diversas empresas municipais. Já com Carlos Carreiras na presidência da autarquia, Pinto Luz sobe a vice-presidente em 2017. Dois anos depois, é vetado por Rui Rio na lista de deputados. Em seguida, candidata-se(link is external) à liderança do PSD contra Rui Rio e Luís Montenegro, ficando em terceiro lugar com menos de 10% dos votos. Apesar do resultado, a candidatura à liderança do PSD deu-lhe projeção nacional.

Na campanha interna, mostrou-se favorável à possibilidade de uma aliança com o Chega(link is external), recusando colocar "linhas vermelhas" em relação a André Ventura. Nas eleições deste ano, viu o Chega ganhar no círculo eleitoral do Algarve, onde foi o primeiro candidato do PSD. No rescaldo da derrota, defendeu a necessidade de "acarinhar esse eleitorado(link is external)" que votou no Chega.

Conselho Nacional denuncia à ONU “alarmante” avanço neonazista no Brasil

Só em 2021, foram recebidas e processadas 14.476 denúncias anônimas pela Central Nacional de Crimes Cibernéticos contra esses grupos criminosos

O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) apresentou à Organização das Nações Unidas (ONU) preocupações acerca do crescimento de grupos neonazistas no Brasil ao longo dos últimos anos. Um relatório preliminar foi entregue no dia 6 de abril, reunindo dados presentes em diferentes levantamentos. O documento classifica o cenário atual como “alarmante”.

No documento enviado à ONU, é destacado que, só em 2021, foram recebidas e processadas 14.476 denúncias anônimas pela Central Nacional de Crimes Cibernéticos contra esses grupos criminosos. Além disso, o relatório apresenta casos em que foram apreendidos artefatos ligados ao nazismo como fardas, armas e bandeiras, bem como artigos e peças decorativas com imagens e símbolos como rosto de Hitler e a suástica. Em dezembro de 2022, por exemplo, um estudante de 16 anos matou quatro pessoas em escolas em Aracruz, no Espírito Santo, e vestia uma farda militar acompanhada de uma braçadeira com um símbolo nazista.

A pesquisa da antropóloga Adriana Dias é apontada como uma das referências. Ela constatou que as células de grupos neonazistas cresceram 270,6% no Brasil no período entre janeiro de 2019 e maio de 2021, se espalhando por todas as regiões do país. Esse fenômeno teria sido impulsionado pela disseminação dos discursos de ódio e de narrativas extremistas. Sem punição, eles se propagam com mais facilidade. Segundo a pesquisa, no início de 2022, havia mais de 530 núcleos extremistas no país. Seus participantes compartilham o ódio contra feministas, judeus, negros e população LGBTQIAP+.

Outro levantamento citado é o da agência Fiquem Sabendo. O documento aponta que de janeiro de 2019 a novembro de 2020 foram abertos 159 inquéritos pela Polícia Federal por apologia ao nazismo. Esse número, referente a um período inferior a dois anos, supera o total de 143 investigações abertas ao longo de 15 anos, entre 2003 e 2018.

Argentina: Milei busca a recolonização total

Achatamento dos salários e pensões. Tarifaço. Desmonte dos serviços públicos. População se precariza, mas ganham os exportadores de matérias-primas e fundos especulativos. País é o novo laboratório ultraliberal. As ruas frearão a catástrofe?

Eduardo Giordano, no El Salto | Outras Palavras | Tradução: Rôney Rodrigues

Depois de quase quatro meses de governo de Javier Milei, a economia argentina continua em queda livre. Quase todos os indicadores de atividade e de consumo mostram sinais de forte depressão, com a única exceção das exportações de bens primários. Enquanto isso, os planos autoritários do presidente fracassaram pela segunda vez no Congresso. Depois de ter retirado a Lei Ómnibus por falta de apoio dos legisladores, o Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) promulgado em dezembro foi rejeitado por ampla maioria no Senado (42 votos contra e 25 a favor). Contudo, os mais de 300 artigos do DNU que não foram suspensos pela Justiça permanecem em vigor desde o momento de sua promulgação, até que o decreto seja debatido na Câmara dos Deputados para sua rejeição ou aprovação definitiva.

Com estes dois instrumentos jurídicos, que totalizavam mais de mil artigos, o governo Milei esperava reconfigurar as “bases” da sociedade argentina. O fracasso político do presidente alimenta o conflito declarado pelo Executivo contra outros poderes do Estado: o Legislativo e os governadores das províncias, a quem acusa de boicotar a mudança que propõe, por interesses supostamente mesquinhos.

Angola | Britânicos Apanham o Comboio -- Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

O ministro britânico Richard Benyon foi ao Palácio da Cidade Alta dizer ao Presidente João Lourenço que o Reuni Unido “está interessado em trabalhar de forma directa no Corredor do Lobito” para saquear as riquezas da Zâmbia e da República Democrática o Congo. O porto do Lobito vem mesmo a calhar. Grande negócio! Angola investiu milhares de milhões no Caminho-de-Ferro e Benguela, desde o canal ferroviário até às estações e material circulante. A República Popular da China foi parceira deste projecto milionário.

Os comboios começaram a apitar entre Lobito e o Luau. Uma vitória estrondosa do Executivo Angolano e do seu parceiro asiático. As infra-estruturas reconstruídas mais as que foram construídas de raiz, puseram de pé a “mina de dinheiro” que esteve durante cem anos nas mãos de estrangeiros. Tinha chegado a vez de os angolanos usufruírem daquela riqueza, de valor inestimável. O qual não. As mafias do costume, os colonialistas de sempre, agora com falinhas mansas e disfarçados de parceiros, vão abocanhar tudo e deixam uns trocos na mão estendida de João Lourenço.

A criação do CFB no tempo de Robert Williams deu makas mundiais em Lisboa. O governo estava a oferecer tudo e mais alguma coisa ao abutre que já se empanturrava com as riquezas da Zâmbia (Rodésia do Norte) e do Congo Belga. Um sindicato de bandidos para rapinar o mais possível. De Londres chegaram ordens aos lacaios de Lisboa para darem ao mentor do projecto, tudo o que ele quisesse. A monarquia portuguesa, de joelhos ante os seus senhores, obedeceu. 

O Directório Republicano rasgou vestes em público contra a submissão do governo da coroa. O poeta Guerra Junqueiro, irado, escreveu textos onde referia a Inglaterra como “uma impúdica bacante”. Não adiantou nada. Em 1903 o governador Cabral Moncada inaugurava a ponte ferroviária sobre o rio Cavaco (Benguela) e logo a seguir foi ao Lobito lançar a primeira pedrada na construção do porto do Lobito, que iniciou as operações comerciais em 1928. E o Robert Williams a facturar à custa dos portugueses e dos angolanos. 

Em 28 de Novembro de 2001, o contrato de concessão assinado com Portugal chegou ao fim. O Estado Angolano tomou posse do Caminho-de-Ferro de Benguela, com todo o seu património. Mas entre 11 de Novembro de 1975 e essa data os sicários da UNITA tinham partido tudo. Até pequenos pontões foram pelos ares. Os comboios não circulavam. O canal ferroviário estava totalmente destruído. As estações ferroviárias tiveram a mesma sorte. Não ficou pedra sobre pedra. As obras no âmbito da Reconstrução Nacional estavam programadas mas o criminoso de guerra Jonas Savimbi iniciou uma rebelião armada em finais de 1992 e nada foi feito.

Sudão: Um ano de guerra e de poucas esperanças

Kersten Knipp | Emad Hassan | Deutsche Welle

O Sudão está em guerra há um ano. A violência parece não ter fim à vista e o país vive uma catástrofe humanitária. A guerra civil já fez mais de 8,5 milhões de deslocados, de acordo com a Organização das Nações Unidas.

"O centro de Darfur é um deserto humanitário". Foi assim que Christos Christou, diretor da organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF), descreveu, há uma semana, os efeitos da guerra que eclodiu no Sudão há um ano. 

As condições nos campos de refugiados de uma das zonas mais afectadas são terríveis. Há falta de água potável, alimentos e outros bens. As condições de higiene são catastróficas. Na rede social X, apelou à comunidade internacional por mais ajuda.

Dados do Programa Alimentar Mundial (PAM) apontam que cerca de 18 milhões de pessoas estão a passar fome. De acordo com a organização da ONU, a maioria destas pessoas encontra-se em regiões pouco ou nada acessíveis às organizações de ajuda humanitária.

Fome e alto custo de vida ensombram Dia da Paz em Angola

Manuel Luamba | Deutsche Welle

Passados 22 anos da morte em combate de Jonas Savimbi, que pôs fim à guerra civil em Angola, muitos cidadãos ainda se queixam da fome e do alto custo de vida. Há uma clara ausência de paz social, diz analista.

Assinala-se esta quinta-feira (04.04) o Dia da Paz e Reconciliação Nacional em Angola. As armas calaram-se a 4 de abril de 2002 após a morte em combate de Jonas Savimbi, líder fundador da UNITA, o maior partido da oposição angolana.

"Já se vê o calar das armas. Já não há muita turbulência tal como se registava há alguns anos e a democracia já se faz sentir. Então, é muito sucesso até aqui", diz à DW África José Manuel, morador de Luanda. 

Contudo, ainda há "turbulência" social. Recentemente, realizou-se uma greve geral inédita na função pública e, nos últimos anos, milhares de jovens abandonam o país com destino à Europa e à América em busca de melhores condições de vida

Associa-se a isso problemas nos setores da saúde e da educação, bem como a subida constante dos preços dos principais serviços e produtos da cesta básica. 

Em consequência, as famílias perderam poder de compra. "Estamos a atravessar um momento muito difícil porque as coisas subiram em termos de preços. Neste momento, o saco de arroz disparou, da fuba e da massa também. Este vencimento não chega mesmo para nada", lamenta David António, outro habitante da capital angolana.

A Transição para Ninguém -- Artur Queiroz

Artur Queiroz*, Luanda

Ao fim de seis meses de genocídio na Palestina, o polícia mau (EUA) continua na primeira linha de apoio aos nazis de Telavive. O polícia bom (França) pede “sanções internacionais” contra Israel! Os EUA comandam, armam e municiam os executores da carnificina na Faixa de Gaza. São os matadores. Acreditam que levar a guerra a todo o mundo e exterminar seres humanos em massa é a melhor forma de manterem o império. Os franceses (no papel do bom “flic”) acreditam que Liberdade é só para eles, Igualdade exclui pretos e outros coloridos, Fraternidade é uma marca de mostarda. São os mentores das novas cruzadas. 

O estado terrorista mais perigoso do mundo, ao ver que existia um a maioria gigantesca na ONU para admitir a Palestina como Estado de pleno direito na instituição, imediatamente ameaçou com o veto no Conselho de Segurança, se o processo avançasse agora. O gato já não se esconde, apenas deixa escondido o rabo. O chefão John Kirby, um dos mentores do genocídio na Palestina, quando foi confrontado com a saída de tropas israelitas da Faixa de Gaza disse muito despachado: “Não é uma retirada. As tropas apenas vão descansar”. Matar 41.000 civis indefesos (estou a incluir os desaparecidos) é muito cansativo.

O mesmo chefão Kirby rejeitou a existência de um genocídio da Faixa de Gaza nestes termos: “Israel não está a varrer o povo palestino do mapa. Israel não está a varrer Gaza do mapa. Israel está a defender-se contra uma ameaça terrorista genocida”. Em Janeiro passado, rejeitou frontalmente os apelos ao cessar-fogo em Gaza. E citou o assassino máximo: “O presidente Biden apoia a capacidade de Israel para se defender”. Os palestinos “são uma ameaça terrorista genocida”. Bombardear hospitais, escolas, universidades, locais de culto, prédios de habitação e campos de refugiados, matar à fome e à sede milhões de seres humanos, significa para Joe Biden “ajudar Israel a defender-se”.

Os dirigentes do estado terrorista mais perigoso do mundo querem que o império dure tanto como durou o Império Bizantino, 11 séculos. Ou, no mínimo, tenha a duração do Império Romano, cinco séculos. Não pode. Desses impérios nasceram civilizações. Resultaram coisas muito boas para a Humanidade. O império ianque, nos seus dois séculos e meio, apenas espalhou pelo mundo mortes e destruições.

ATAQUE INFORMÁTICO AO PÁGINA GLOBAL... DE NOVO


Durante algumas horas o Página Global sofreu alguns ataques informáticos, principalmente durante a noite transata. Foi virado a fundo com um aspeto miserável e desorganizado, pelo visto tentaram apaga-lo e atira-lo para a inexistência. Dos esforços dessa pirataria, decerto reacionária e nazi-fascista ou de extremistas do caviar, resultou a barafunda inqualificável e inadmissível. Também pelo visto não gostaram do vermelho que era a nova cor base da nova 'cara' do PG que substituiu o azul que é a cor deste planeta Terra visto do espaço. Gostos não se discutem, porém já se deve discutir os atos de pirataria ditatorial que nos invadiu.

Pedimos desculpa pelo ocorrido, por não termos sido suficientemente rápidos a constatar as anomalias e possibilitar ao menos que as publicações ficassem devidamente legíveis. Já passou a 'crise'. Com tempo comporemos corretamente o aspeto do PG.

Concedam-nos, por favor, esse tempo.

A Inteligência Artificial comprovadamente é estúpida ao desvalorizar e não tomar em consideração a resiliência da humanidade e dos feitores do PG em defesa da democracia e dos direitos inalienáveis que valorizamos e fazemos cumprir.

Aos leitores e leitoras que nos acompanham e nos contactam os nossos agradecimentos e a garantia de que nunca desistimos de trazer aqui os que diretamente connosco colaboram, assim como outros autores que tomam o cuidado e a atenção de nos permitir republicar os seus textos, análises e opiniões.

Muito agradecidos a todos, excepto aos 'piratas inteligentes' que nos incomodam inutilmente.

Redação PG 

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