quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Portugal: União de forças contra Orçamento que hoje é votado na generalidade

 

SK – MAG – Lusa, com foto
 
Lisboa, 31 out (Lusa) – Movimentos ligados aos protestos de rua e estruturas sindicais concentram-se hoje, em frente ao parlamento, em Lisboa, para marcarem a votação, na generalidade, da proposta de Orçamento do Estado 2013, que acusam de "hipotecar o futuro" do país.
 
Apesar de serem várias as iniciativas e as formas de protesto que hoje pretendem assinalar a votação, na generalidade, da proposta de Orçamento do Estado para 2013, na Assembleia da República (AR), a maioria das plataformas, movimentos e grupos de cidadãos contactados pela Lusa destacam a "acumulação de forças" a que se está a assistir, entre as várias ações de luta.
 
Às 15:00, os signatários do apelo "Que se lixe a Troika!" e outras plataformas e grupos de cidadãos, ligados aos protestos de rua, constituem as primeiras hostes da concentração marcada, à porta do Parlamento.
 
Uma "vigia de protesto", que se prolongará noite dentro, visa denunciar, a "uma só voz", a austeridade que está a ser imposta aos portugueses e exigir a demissão de "um Governo que está ao mando da troika".
 
Para as vários grupos e movimentos que aderiram ao apelo "Que se lixe a Troika! Este Orçamento não passará", as contas do Estado que o governo apresentou para 2013 são uma "reafirmação e o agravamento" de uma política que "levou o país ao desastre".
 
Para Davide Santos, da Plataforma 15 de Outubro, um dos grupos que vai estar junto à escadaria da AR, logo às 15:00, o objetivo é "travar a toda força" um Orçamento "feito contra os trabalhadores", que, no caso de ser aprovado, vai "hipotecar o futuro dos portugueses".
 
Como tal apelou à participação de "todos os portugueses", frisando que, em anteriores protestos, ficou "comprovado que o povo, quando sai à rua, pode fazer recuar o Governo".
 
À Lusa, Ana Rajado, do Movimento Sem Emprego (MSE), lembrou ainda que vários movimentos vão solidarizar-se com a greve dos estivadores, que têm sido "ignorados pela comunicação social" e que também se manifestam, a partir das 19:00, em frente ao Parlamento.
 
No Marquês de Pombal, em Lisboa, os trabalhadores da administração central, regional e local começam por se reunir às 15:30, numa ação de protesto convocada pela Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, antes de seguirem também para à AR.
 

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