quarta-feira, 13 de novembro de 2013

“Vamos continuar a adquirir meios para o Exército, Marinha de guerra e Força Aérea”

 

O País (mz)
 
“Não conheço nenhum exército que revela isso, não sei se a sua Força ou o exército do seu país é daqueles vulneráveis que diz o que é que adquire. A transparência não pode significar tornar nosso país vulnerável.”
 
Sr. ministro, a imprensa internacional tem estado a noticiar que Moçambique está a comprar aeronaves para a Força Aérea e de há dois anos para cá já foram adquiridas cerca de 20 aeronaves. Confirma?
 
Adquirir 20 aeronaves não é brincadeira. Contudo, Moçambique está a organizar-se como todos os exércitos do mundo e a Força Aérea é um dos ramos.
 
Sempre se adquiriu equipamentos gradualmente. Vamos continuar a adquirir meios para o Exército, para a Marinha de Guerra, para a Força Aérea. Vocês nunca se perguntam quando se compra um tractor para a logística de produção, nunca questionam quando se compra camião para carregar lenha para as FADM. Isso não pode preocupar e acho que nem é pelo valor, e sim pela sua importância.
 
Neste caso, quantos aviões é que foram comprados?
 
Não conheço nenhum exército que revela isso, não sei se a sua Força ou o exército do seu país é daqueles vulneráveis que diz o que é que adquire. As pessoas podem continuar a dizer que comprámos isto, comprámos aquilo, mas nós não vamos dizer quantos aviões, helicópteros, facas ou outros materiais adquiridos... não fazemos isso.
 
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