Maputo, 29 Out
(AIM) - As Forças de Defesa e Segurança de Moçambique (FDS) interceptaram, no
início da tarde de segunda-feira, um grupo de homens armados da Renamo, o maior
partido de oposição, quando estava prestes a realizar um ataque.
Os homens da Renamo puseram-se em fuga, tendo as FDS partido no seu encalço.
Mais tarde, os homens do partido de Afonso Dhlakama foram surpreendidos quando estavam a preparar uma emboscada contra as FDS e que culminou com uma troca de tiros.
Falando em conferência de imprensa, na segunda-feira em Maputo, o director adjunto da Política de Defesa e Segurança, no Ministério da Defesa Nacional (MDN), Coronel Manuel Mazuze, disse que não houve baixas de ambas as partes.
Num outro incidente, ocorrido no mesmo dia, os homens de Dhlakama atacaram dois camiões a saída do posto administrativo de Muxúnguè, quando se dirigiam à cidade da Beira, capital da província central de Sofala.
A semelhança do incidente anterior, também não houve registo de baixas.
“As forças armadas entraram em perseguição à estes homens na base de Maringué. A base da Renamo que foi desmantelada, e as nossas forças prosseguem com as acções de desactivação deste local que era foco para protagonizar ataques contra alvos”, explicou Mazuze.
O representante do MDN reafirmou a posição das FDS de continuarem a trabalhar para a manutenção da ordem e tranquilidade públicas que estão a ser ameaçados por causa destes incidentes.
O Coronel condenou a atitude de o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, que continua fugitivo desde a captura da sua base de Santujira, em Sofala, que teve lugar na segunda-feira da semana passada.
“Seria muito bom que Dhlakama se apresentasse, porque o Governo está sempre disponível a dialogar. A via do diálogo é a via mais correcta”, frisou Mazuze.
O Governo afirma que as FDS limitaram-se apenas a cumprir a sua missão, que é de proteger as populações que, na maioria dos casos, são as principais vítimas.
A sua missão também inclui a protecção das instituições democraticamente eleitas e o património público.
O Coronel aproveitou a oportunidade para reiterar que o governo continua aberto ao diálogo, pois é esta a única solução.
Mazuze reafirmou que as FDS não têm qualquer plano ou mandato para assassinar o líder da Renamo, “porque se esse plano existisse teria sido cumprido”.
Nestes últimos dias, os ataques da Renamo contra as FDS têm sido cada vez mais frequentes.
Um ataque ocorreu na madrugada de 22 de Outubro à esquadra de Maringué, mas foi prontamente repelido pelas Forças de Defesa e Segurança.
Na manhã de Sábado, ocorreu um outro ataque contra uma mini-bus para o transporte-semicolectivo de passageiros, nas proximidades do rio Gorongosa, quando se dirigia à cidade da Beira e cujo saldo foi um morto e nove feridos, dos quatro em estado grave.
Durante o ataque, dois camiões que seguiam o mini-bus acabaram por se despistar e embater contra árvores.
Anacleto Mercedes (ALM)/SG (AIM)
Os homens da Renamo puseram-se em fuga, tendo as FDS partido no seu encalço.
Mais tarde, os homens do partido de Afonso Dhlakama foram surpreendidos quando estavam a preparar uma emboscada contra as FDS e que culminou com uma troca de tiros.
Falando em conferência de imprensa, na segunda-feira em Maputo, o director adjunto da Política de Defesa e Segurança, no Ministério da Defesa Nacional (MDN), Coronel Manuel Mazuze, disse que não houve baixas de ambas as partes.
Num outro incidente, ocorrido no mesmo dia, os homens de Dhlakama atacaram dois camiões a saída do posto administrativo de Muxúnguè, quando se dirigiam à cidade da Beira, capital da província central de Sofala.
A semelhança do incidente anterior, também não houve registo de baixas.
“As forças armadas entraram em perseguição à estes homens na base de Maringué. A base da Renamo que foi desmantelada, e as nossas forças prosseguem com as acções de desactivação deste local que era foco para protagonizar ataques contra alvos”, explicou Mazuze.
O representante do MDN reafirmou a posição das FDS de continuarem a trabalhar para a manutenção da ordem e tranquilidade públicas que estão a ser ameaçados por causa destes incidentes.
O Coronel condenou a atitude de o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, que continua fugitivo desde a captura da sua base de Santujira, em Sofala, que teve lugar na segunda-feira da semana passada.
“Seria muito bom que Dhlakama se apresentasse, porque o Governo está sempre disponível a dialogar. A via do diálogo é a via mais correcta”, frisou Mazuze.
O Governo afirma que as FDS limitaram-se apenas a cumprir a sua missão, que é de proteger as populações que, na maioria dos casos, são as principais vítimas.
A sua missão também inclui a protecção das instituições democraticamente eleitas e o património público.
O Coronel aproveitou a oportunidade para reiterar que o governo continua aberto ao diálogo, pois é esta a única solução.
Mazuze reafirmou que as FDS não têm qualquer plano ou mandato para assassinar o líder da Renamo, “porque se esse plano existisse teria sido cumprido”.
Nestes últimos dias, os ataques da Renamo contra as FDS têm sido cada vez mais frequentes.
Um ataque ocorreu na madrugada de 22 de Outubro à esquadra de Maringué, mas foi prontamente repelido pelas Forças de Defesa e Segurança.
Na manhã de Sábado, ocorreu um outro ataque contra uma mini-bus para o transporte-semicolectivo de passageiros, nas proximidades do rio Gorongosa, quando se dirigia à cidade da Beira e cujo saldo foi um morto e nove feridos, dos quatro em estado grave.
Durante o ataque, dois camiões que seguiam o mini-bus acabaram por se despistar e embater contra árvores.
Anacleto Mercedes (ALM)/SG (AIM)
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