Alberto
Castro
A
jornalista gaúcha Leslie Sedrez Chaves, 32 anos, doutorou-se em Comunicação com
tese sobre a agência digital de notíciasAfropress, especializada em temas de
interesse da maioria da população brasileira que é negra (preta e mestiça) e
ronda os 51 por cento de acordo com o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
“Usos da Internet nos Movimentos Sociais Negros em Rede na Luta pela Igualdade Racial no Brasil: Estudo do caso da Agência Afropress”, foi o tema da tese de doutoramento da jornalista no âmbito do Programa de Pós-Graduação de Comunicação da Universidade do Rio dos Sinos (Unisinos), de Porto Alegre.
Na luta contra o racismo no Brasil ''descobri, que a Afropress pauta outros meios, às vezes se utiliza desses meios também para se pautar'' mas ''não fica só no discurso, entra na Justiça e procura ações de verdade'' de forma a romper com a invisibilidade que a grande mídia ainda reserva ao tratamento desse tema, disse Leslie em entrevista ao editor da agência, Dojival Vieira, salientando que a luta contra o racismo cresceu muito, passou por diversos estágios e está a entrar numa outra etapa com uma nova geração nos movimentos sociais negros em busca de ações mais efetivas.
“Usos da Internet nos Movimentos Sociais Negros em Rede na Luta pela Igualdade Racial no Brasil: Estudo do caso da Agência Afropress”, foi o tema da tese de doutoramento da jornalista no âmbito do Programa de Pós-Graduação de Comunicação da Universidade do Rio dos Sinos (Unisinos), de Porto Alegre.
Na luta contra o racismo no Brasil ''descobri, que a Afropress pauta outros meios, às vezes se utiliza desses meios também para se pautar'' mas ''não fica só no discurso, entra na Justiça e procura ações de verdade'' de forma a romper com a invisibilidade que a grande mídia ainda reserva ao tratamento desse tema, disse Leslie em entrevista ao editor da agência, Dojival Vieira, salientando que a luta contra o racismo cresceu muito, passou por diversos estágios e está a entrar numa outra etapa com uma nova geração nos movimentos sociais negros em busca de ações mais efetivas.
Citando
o seu caso, refere que embora a cara da Universidade no Brasil esteja mudando
em resultado das políticas de ações afirmativas governamentais, nos cursos de
mestrado e doutorado a presença negra ainda é rara: ''eu era uma negra trazendo
um trabalho sobre uma questão negra e não tinha nenhum negro na minha banca de
doutorado'', afirmou.
Fonte:
Afropress
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