Foram outros tempos. Tempos que vão ter de voltar, de repetir a Revolução dos Cravos excluindo as suas imperfeições. Excluindo os traidores ao serviço do capitalismo selvagem. Tempos em que estar alerta será obrigatório e quando virmos algum português sonâmbulo devemos acordá-lo sem rodeios para que mais sonâmbulos não se lhe juntem. Não podemos ser complacentes com o raio dos sonâmbulos. Nessas circunstâncias nada melhor que um balde de água fria para acordar.
Hoje, quando olhamos para os portugueses vimos o erro que foi não acordar os que começaram a ser atacados pelo sonambulismo induzido por pseudo democratas em conluio com forças reacionárias nacionais e internacionais, com fascistas-franquistas espanhóis, com a nata do capitalismo selvagem do ocidente, liderado pelos EUA e sob o comando em Portugal do agente da CIA Frank Carlucci, um pseudo amigo de Portugal mas amigo de Eanes, de Sá Carneiro, de Freitas do Amaral, de Mário Soares. Principalmente amigo das famílias a quem Salazar entregara Portugal e as colónias, os Mello, os Champalimaud, os Espírito Santo e outros da mesma espécie vampiresca.
Os sonâmbulos andam por aí. São imensos. Muitos deles com fome, sem emprego, sem casa, até sem família com que partilhem a sua miséria ou uma côdea de pão. Como se diz: não têm onde cair mortos. Mas são eleitores e votam. E elegem aqueles que os mantêm no sonambulismo, o Arco da Governação - mais exatamente o Arco da Corrupção...
Temos de acordá-los. Faz falta acordar essa malta. Portugal precisa. Portugal agradece.
Redação PG
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