quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Moçambique: Guerrilheiros da RENAMO abatem oficiais superiores das FADM

 

Téla Nón (st)
 
Dezenas de Soldados morreram em Muxungué, ao serem surpreendidos pelos guerrilheiros da Renamo. Grande parte dos militares abatidos fazia-se transportar em viaturas civis no troço Muxungué-Save. O Major General Augusto, e um outro oficial do exército ostentando a patente de Tenente Coronel, foram abatidos.
 
O Major General Lovane e vários soldados governamentais morreram em duas emboscadas ocorridas no posto administrativo de Muxungué, distrito de Chibabava Província de Sofala. Na primeira emboscada ocorrida sexta feira, na zona de Zove, por volta das 9 horas, o autocarro da Etrago, uma transportadora privada inter-provincial, que trazia uma companhia das FADM trajados a civil, foi varrido por uma rajada de balas, disparados pelos guerrilheiros da Renamo tendo morrido 30 militares e provocado vários feridos.
 
O Tenente General Augusto Lovane, um oficial da força aérea moçambicana e natural da Província de Tete e outros foram mortos quando desceram do blindado para socorrerem seus colegas mortos no autocarro civil da Etrago.
 
Uma fonte militar que falou no anonimato, garantiu que o número de mortos pode ser muito elevado porque o autocarro foi intensamente atingido por balas e poucos conseguiram sair com vida. O segundo ataque ocorreu mesmo em Muxungué, na zona de Mutingoti, próximo a moageira, também envolvendo um autocarro da transportadora Etrago pejado de tropas a paisana e houve um grande massacre.
 
O autocarro foi impiedosamente metralhado, recorde-se que esta empresa tem sido usada pelo Governo para fazer o transporte de militares a zona centro do pais. Todas viaturas atacadas dirigiam-se a zona sul, ao que tudo indica, os guerrilheiros da Renamo sabiam de antemão que os autocarros da Etrago transportavam militares, e no seio do exército governamental vive-se um ambiente de nervos, desconfia-se que há fuga de informação.
 
Neste momento o hospital de Muxungué está sob forte medidas de segurança para impedir fuga de informação e há indicação de os cadáveres estarem a ser mantidos ocultos na zona dos ataques a espera da escuridão para seu transporte.
 
Texto de: Luís Muianga/Moçambique
 
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