Banco
de Portugal injetou liquidez no Banco Espírito Santo antes mesmo de avançar
para a a solução de separar o BES 'bom' do BES 'mau'. E não se sabe se o
continua a fazer. Existem riscos para os contribuintes.
Isabel Vicente - Expresso
Até
ao dia 1 de agosto, nas vésperas do fim de semana em que o Banco de Portugal
foi empurrado para arranjar uma solução para o BES (bom e mau), o supervisor já
tinha injetado 3,5 mil milhões no Banco Espírito Santo. Fê-lo através da linha
de que dispõe para situações de cedência de liquidez de emergência - ELA
(Liquidity Emergency Assistence).
O
recurso a esta linha tem riscos para os contribuintes já que o custo da
operação é do Banco de Portugal, logo do Estado . E, nestes casos os colaterais
associados são regra geral de menor qualidade.
O
banco central, liderado por Carlos Costa não avança promenores relativamente a
esta cedência de liquidez. O silêncio é rei neste dominio.
Esta
operação terá tido o conhecimento do Minsitério das Finanças.
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