Díli,
17 fev (Lusa) - A ação do Governo timorense tem que ser mais eficaz
especialmente em setores com impacto direto na vida das populações, como
educação, saúde e agricultura, disse à Lusa o ministro de Estado coordenador
dos Assuntos Económicos.
Estanislau
da Silva, que ocupa também a pasta de ministro da Agricultura e Pescas,
regressou ao Governo - já esteve no executivo na primeira legislatura - e é um
dos quatro elementos de topo no organigrama liderado por Rui Maria Araújo.
Em
declarações à Lusa recordou o desafio do muito que há por fazer no pouco tempo
do VI Governo constitucional, que tomou posse na segunda-feira.
Entre
as prioridades destacou a "melhoria da prestação de serviços" e da
gestão na administração do funcionalismo público, com especial destaque para as
linhas mestras e para as que "ligam diretamente com a população".
"Particularmente
nas áreas de saúde, agricultura e educação. São as que têm um impacto imediato
na vida quotidiana das populações. Têm-se feito algumas coisas, mas as coisas
têm que ser feitas de uma forma mais eficaz", afirmou.
"E
temos que ver os indicadores de desempenho para medir exatamente o que
pretendemos atingir e como o vamos atingir", afirmou.
O
novo ministro considerou que é necessária "uma mudança de cultura,
particularmente na administração pública" que hoje "é pesada e em grande
medida concentrada em Díli".
Reformar
a administração exige "coordenação entre todos os ministérios" no
pouco tempo do atual executivo (as eleições são em 2017).
Estanislau
da Silva disse que se deve avançar "no desenvolvimento da economia,
especialmente na área agrícola", procurar melhorias nos serviços e nas
áreas de infraestruturas e desenvolver o turismo.
"Veremos
o que podemos fazer para num curto espaço de tempo conseguir resultados e
permitir alguma continuidade depois das eleições de 2017", afirmou.
Questionado
sobre como será estar, hierarquicamente acima de Xanana Gusmão - que era o
anterior primeiro-ministro - Estanislau da Silva disse que se trata de
trabalhar em equipa e que foi o próprio líder timorense que o convidou para
trabalhar neste Governo.
"Tendo
em conta todo o sacrifício que muitos dos nossos deram pelo nosso país sem
esperar nada em contribuição, todos temos que colaborar para construir a paz e
a estabilidade e melhorar a prestação dos serviços, a administração pública e a
economia do país", disse.
ASP
// DM
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