terça-feira, 25 de outubro de 2011

MISSÃO DE TRANSIÇÃO DEIXA TIMOR-LESTE EM 2012





Plano foi assinado em Setembro

Díli – Amerah Haq, Presidente da Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT), disse que a comitiva irá deixar o país em Dezembro de 2012, depois de 15 meses correspondentes ao período de transição.

Amerah Haq disse que o plano de transição foi assinado também pelo Presidente da República, José Ramos-Horta, e pelo Primeiro-ministro, Xanana Gusmão, em Díli, em Setembro.

A Presidente referiu que o referido plano se centra nas políticas de Segurança, Justiça, Governação democrática, Desenvolvimento económico-social e Apoio económico local.

«A UNMIT irá terminar em 2012. Esperamos que as eleições previstas para esse ano decorram através de um processo credível e justo, que não traga instabilidade ao país», disse Amerah Haq durante uma conferência de imprensa em Kaikoli, Dili, esta segunda-feira, 24 de Outubro.

O Primeiro-ministro Xanana Gusmão é de opinião que a Força Internacional de Estabilidade (ISF – International Stabilisation Force), deverá abandonar o país após as eleições de 2012, uma vez que o país já estará estabilizado.

Xanana Gusmão salientou que os oficiais da Austrália e Nova Zelândia, envolvidos na ISF, contribuíram para reforçar a segurança em Timor-Leste, especialmente depois da tentativa de assassinato contra si e o Presidente Ramos-Horta, em Fevereiro de 2008, mas sublinhou que o país não irá mais necessitar do seu apoio depois dos actos eleitorais, Presidencial e Parlamentar, de 2012.

Algumas comunidades expressaram a sua insatisfação para com os membros da ISF, que, segundo testemunharam, andaram pelas ruas com armas mas não terão contribuído para a segurança.

O Primeiro-ministro acusou alguns oficiais de terem entrado em edifícios considerados sagrados, sem autorização, e acrescentou um pedido ao povo timorense para que continue contribuir para a estabilidade do país.

«Apelo ao povo para mostrarmos uma boa atitude. Sabemos como viver em Paz, não precisamos de chamar entidades externas», referiu Xanana Gusmão, acrescentando que a cooperação é necessária mas não precisam que a ISF permaneça em Timor-Leste.

(c) PNN Portuguese News Network

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