Paulo Martins –
Jornal de Notícias – foto Reinaldo Rodrigues/Global Imagens
O BPN pode custar
ao Estado 6500 milhões de euros. A estimativa foi, este sábado de manhã,
avançada por Carlos Carvalhas, no XIX Congresso do PCP, que se realiza em
Almada.
O antigo
secretário-geral do PCP, antecessor de Jerónimo de Sousa no cargo, sustentou
que o Estado está a tornar-se "prestamista da banca, seja através da
emissão de títulos da dívida pública, seja através da gestão dos 12 mil milhões
de euros do empréstimo da troika destinados à recapitalização do setor
bancário.
"Os juros que
o povo português está a pagar deveriam ser pagos pela banca", afirmou
Carvalhas, desmistificando a ideia de que não tem condições
financeiras."Não aguenta? Daqui lhe respondemos como o outro: 'aguenta,
aguenta!'", observou, numa referência à expressão usada pelo presidente do
BPI, Fernando Ulrich, acerca da capacidade dos portugueses para suportarem um
agravamento da austeridade.
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