Moçambique - Eleições: FRELIMO E NYUSI OS GRANDES VENCEDORES EM PORTUGAL

Lisboa, 16 Out (AIM)- A Frelimo, partido no poder em Moçambique, e o seu candidato presidencial, Filipe Nyusi, foram os grandes vencedores em Portugal, país integrado no círculo eleitoral da Europa e resto do mundo, nas V eleições gerais (presidenciais e legislativas) desta quarta-feira, segundo dados provisórios obtidos pela AIM, em Lisboa, de fonte dos órgãos eleitorais.

Para o pleito desta quarta-feira, foram recenseados em Portugal 1.284 potenciais eleitores, dos quais 585 na grande Lisboa, 43 em Leiria, 108 em Coimbra, no Centro, 186 no Porto, 91 em Braga, no Norte, 70 em Portimão e 38 em Faro, no Sul do país.

Para além de Portugal, o círculo eleitoral da Europa e resto do mundo é igualmente integrado pela Alemanha. A diáspora vota apenas nas presidenciais e legislativas. Em Moçambique, as eleições gerais coincidiram com as das Assembleias Provinciais.

Nas presidenciais, para além de Filipe Nyusi, cocorreram neste círculo Afonso Dhlakama, da Renamo, maior partido da oposição em Moçambique, e Daviz Simango, do Movimento Democráticos de Moçambique (MDM), enquanto nas legislativas, para além da Frelimo, Renamo e MDM, concorreram também o Partido União para a Mudança (UM) e o Partido Ecologista Moçambique da Terra (PEC-MT)

Para os votantes da grande Lisboa funcionaram duas meses (A e B) na Embaixada de Moçambique em Portugal. Nas presidenciais, dos 585 eleitores inscritos, votaram na mesa A 351 pessoas, tendo 226 votado no candidato da Frelimo, Filipe Nyusi. Daviz Simango, do MDM, teve 76 votos, Afonso Dhlakama, da Renamo, 42 votos. Foram registados nesta mesa três (3) votos nulos e quatro (4) em branco.

Nas legislativas, a Frelimo obteve 211 votos, MDM 86 votos e Renamo 37. Foram registados sete (7) votos nulos e três (3) em branco. O PEC-MT teve seis (6) votos e o UM um (1).

Na mesa B, dos 163 eleitores inscritos, votaram nas presidenciais 87 eleitores. Filipe Nyusi teve 64 votos, Afonso Dhlakama 15 votos e Daviz Simango sete (7) votos. Foram registados zero (0) votos nulos e um (1) em branco.

Nas legislativas, a Frelimo teve 63 votos na mesa B, a Renamo 13 e MDM nove (9). O Partido União para a Mudança (UM) teve um(1) voto e o Partido Ecologista Moçambique da Terra (PEC-MT) zero (0).

Em Coimbra, dos 108 eleitores recenseados votaram 63 pessoas nas presidemciais, tendo 49 eleitores votado no candidato da Frelimo, Filipe Nyusi, sete (7) em Daviz Simango (MDM), seis (6) em Dhlakama (Renamo). Foram registados zero votos nulos e um (1) em branco.

Nas legislativas, a Frelimo teve 49 votos, Renamo cinco (5) e MDM sete (7). O PEC-MT obteve um (1) voto e o UM 1 voto.

Em Leiria, dos 43 eleitores inscritos, votaram 37 nas presidenciais. Filipe Nyusi teve 30 votos, Dhlakama seis (6), Simango um (1). Houve zero (0) votos nulos e zero (0) en branco. Nas legislativas, 29 eleitores votaram na Frelimo, sete (7) na Renamo e um (1) no MDM. Foram registados zero (0) votos nulos e zero em branco.

Em Faro, com 38 eleitores inscritos, votaram 28 eleitores nas presidenciais, tendo 22 votado em Filipe Nhusi, dois (2) em Afonso Dhlakama e três em Daviz Simango. Houve zero votos nulos e um (1) em branco. Nas legislativas a Frelimo teve 19 votos, Renamo zero (0) e MDM oito (8). Foram registados zero votos nulos e um (1) em branco.

A AIM, em Lisboa, ainda não conseguiu obter os resulatdos das assembleias de voto do Porto (com 186 eleitores inscritos) e Braga (com 91 eleitores recenseados), bem como da Alemanha.

A Frelimo, com o apoio das organizações sociais, nomeadamente a Organização da Mulher Moçambicana (OMM) e Organização da Juventude Moçambicana (OJM), realizou, principalmente em Portugal, uma campanha eleitoral em que ficou patente o nível organizacional e capacidade de mobilização.

(AIM) DM