O
Supremo Tribunal de Justiça rejeitou, esta quarta-feira, o pedido de
"habeas corpus" para libertar o ex-primeiro-ministro, José Sócrates.
O
pedido de "habeas corpus" foi feito pelo jurista Miguel Mota Cardoso,
que discorda da prisão preventiva de José Sócrates.
Esta
quarta-feira de manhã, o Ministério Público considerou o pedido de "habeas
corpus" "totalmente improcedente". Segundo o MP, Sócrates tinha
uma viagem marcada para o Brasil para 24 de novembro.
Já
o advogado do ex-primeiro ministro, João Araújo, destacou que José Sócrates
"sabia perfeitamente ao que vinha", estava em Paris e não apanhou o
avião para o Brasil, veio para Portugal.
João
Araújo repetiu várias vezes que a prisão de José Sócrates "é ilegal"
por não existirem indícios de corrupção. Segundo o causídico, a prisão do ex
primeiro-ministro é "manifestamente ilegal" e "barbaramente
injusta".
O
pedido de libertação urgente de Sócrates, que está em prisão preventiva por
suspeita de corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal, terá sido
feito à revelia do ex-líder socialista e do seu advogado de defesa, que já se
pronunciou contra a iniciativa, numa altura em que se prepara para entregar
esta semana um recurso na Relação de Lisboa a contestar a medida de coação
aplicada ao antigo chefe do governo.
Jornal
de Notícias
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