Ricardo
Salgado foi ao Parlamento depor no âmbito do inquérito ao BES. Foi recebido
como um rei, discursou com sobranceria, desprezou os deputados e nada
esclareceu. Que
trunfos tem Salgado para poder agir com tanta arrogância? Na Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI), Salgado só falou do que quis. Até porque
ninguém lhe colocou questões verdadeiramente incómodas. Ficaram por fazer as
perguntas que permitiriam clarificar como foi possível desaparecer tanto
dinheiro do BES e quem foram os atores na política e na Administração cúmplices
no processo. Ficamos sem saber como foi possível o BES transferir para Angola
três mil milhões, na maior operação de fuga de capitais, mesmo debaixo do nariz
do Banco de Portugal; quem no governo autorizou o abate ilegal de sobreiros que
viabilizou o negócio imobiliário da ‘Vargem Fresca’; quem foram os portugueses
subornados na compra de submarinos intermediada pela ESCOM.
Tão-pouco se esclareceu qual a intervenção do ex-ministro Miguel Relvas na privatização da EDP e qual a sua ligação ao BES; que papel teve o BES nas parcerias público-privadas, tão ruinosas para o Estado. Ou, até, a troco de quê o BES financiou os estudos de Durão Barrosoem Georgetown. E ,
finalmente, nem uma pista sobre onde está o dinheiro proveniente de tanto
negócio obscuro. Ao fim de horas de inquirição, nenhuma destas questões foi
esclarecida. As perguntas pareciam escolhidas pelo inquirido. Perante uma CPI
submissa, Salgado fez o seu espetáculo. Sentado no topo da mesa, em vez de
confrontado, de frente para os inquiridores, como se faz em qualquer parlamento
decente do mundo. Assumiu ar professoral e usou os deputados como figurantes
das suas manobras para influenciar a opinião pública. Só poderia haver uma
razão para Salgado agir com esta arrogância: ter muitos políticos portugueses
na mão; ou melhor, no bolso, no bolso onde guardará a sua lista de pagamentos –
em avenças, favores, prebendas, empréstimos sem garantias e outros privilégios
–, cujos beneficiários serão políticos e seus familiares. Ricardo Salgado,
apesar de ser considerado internacionalmente o pior gestor do mundo, em
Portugal continua a ser rei, no meio da podre política nacional.
Obviamente,como já foi dito e redito desde pelo menos 2009. Este regime continua a ser o deles., ou seja, o das castas politicas e das trupes financeiras, quem se deve ficar a rir disto tudo é Ricardo Salgado! Num escândalo desta dimensão, que gerou um dano à sociedade de milhares de milhões, porque não há ainda contas congeladas nem património confiscado? E porque não há ainda ninguém preso?
Tão-pouco se esclareceu qual a intervenção do ex-ministro Miguel Relvas na privatização da EDP e qual a sua ligação ao BES; que papel teve o BES nas parcerias público-privadas, tão ruinosas para o Estado. Ou, até, a troco de quê o BES financiou os estudos de Durão Barroso
Obviamente,como já foi dito e redito desde pelo menos 2009. Este regime continua a ser o deles., ou seja, o das castas politicas e das trupes financeiras, quem se deve ficar a rir disto tudo é Ricardo Salgado! Num escândalo desta dimensão, que gerou um dano à sociedade de milhares de milhões, porque não há ainda contas congeladas nem património confiscado? E porque não há ainda ninguém preso?
Zita
Paiva – Portugal Glorioso
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