quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Portugal - Alberto Martins: Conferência de Mário Soares deve ser "um grito de alerta"

 


O presidente do Grupo Parlamentar do PS, Alberto Martins, afirmou hoje esperar que a conferência impulsionada pelo ex-Presidente da República Mário Soares, na quinta-feira, sirva como "um grito de alerta" sobre a situação "dramática" do país.
 
Alberto Martins será na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa o principal representante da direção do PS na conferência impulsionada por Mário Soares, intitulada "Em defesa da Constituição, do Estado social e da democracia".
 
"Espero que [a conferência] seja mais um grito de alerta para a situação dramática em que vive a sociedade portuguesa", declarou o presidente do Grupo Parlamentar do PS.
 
De acordo com o líder da bancada socialista, a sua presença nesta conferência, que reunirá também representantes de forças políticas da oposição como o PCP e o Bloco de Esquerda, tal como figuras que estiveram na hierarquia de instituições como as Forças Armadas e a Igreja Católica, deve ser interpretada de forma natural.
 
"Estarei presente em tudo o que sejam manifestações cívicas e políticas da sociedade portuguesa", disse Alberto Martins, salientando depois que esta conferência de quinta-feira tem como principal promotor Mário Soares.
 
"Trata-se de um debate cívico e é muito importante que todos os setores (os mais diversos da sociedade portuguesa), da esquerda à direita, que defendam o Estado social e a Constituição, possam fazer ouvir a sua voz. A intervenção cívica não se faz apenas ao nível dos partidos, dos sindicatos e das instituições parlamentares, governamentais ou outras, mas em todos os terrenos da vida social", sustentou.
 
Interrogado se espera resultados concretos deste segundo encontro promovido por Mário Soares contra a política do atual Governo, Alberto Martins defendeu que "o efeito prático" da conferência "será o da afirmação pública e o da passagem de uma mensagem e imagem públicas".
 
"A intervenção pública, a tomada de consciência cada vez mais alargada de portugueses sobre a necessidade de mudar este estado de coisa, é muito importante. A democracia é isso mesmo", respondeu o líder da bancada do PS.
 
Lusa
 

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