quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Portugal: LIVRE JÁ RECOLHE ASSINATURAS DENTRO E FORA DE PORTUGAL

 


Partido envia envelopes pré-pagos para recolher assinaturas. Participantes indecisos
 
O LIVRE precisa de 7500 assinaturas para se tornar partido e já está a recolhê-las. Marta Loja Neves diz ao i que o partido tem recebido diversas solicitações de pessoas que desejam pertencer, não só em Portugal mas também do estrangeiro, mas prefere não esclarecer quantas assinaturas já foram recolhidas. A responsável do novo partido garante, porém, que já conta com interessados na comunidade portuguesa na Austrália, nos Estados Unidos e na Bélgica. "Recolheremos as assinaturas necessárias antes do que esperávamos", garante Marta Loja Neves.
 
Rui Tavares anunciou no sábado que, para facilitar a recolha de assinaturas, enviaria envelopes pré-pagos juntamente com a ficha de pré-filiação de modo que este processo não tivesse custos para quem estivesse disposto a contribuir para a formação do partido que quer situar- -se ao "meio da esquerda"
 
Também na diáspora, esta foi a solução encontrada para captar assinaturas dos emigrantes portugueses que actualmente não se revêem em nenhum partido já existente.
 
No Facebook, a página oficial do LIVRE conta com 2430 likes. A organização denunciou no início da semana que tinha havido uma tentativa de criação de um perfil falso deste projecto político que convocava todos os interessados para uma festa de inauguração, apelidando esta acção de "sabotagem".
 
Embora ainda não haja datas, o LIVRE terá uma apresentação formal no Porto, tal como aconteceu em Lisboa, e irá reunir-se dia 1 de Dezembro para delinear os seus estatutos em reunião aberta ainda sem local definido.
 
Algumas das caras conhecidas da política que marcaram presença no encontro de sábado estão ainda a ponderar se vão aderir ao partido. Joana Amaral Dias diz ao i que só decidirá quando "perceber quais são os conteúdos programáticos" e o que distingue o novo partido do Bloco de Esquerda e da ala esquerda do PS. A militante do BE defende ainda que é essencial perceber "o que está projectado em termos de política de alianças, quer nacionais quer internacionais". "Acho que é necessária uma plataforma comum à esquerda", diz a ex-deputada bloquista, lembrando que a nova força partidária "não pode partir das ambições pessoais de cada um".
 
Ana Benavente também esteve presente no encontro, mas faz depender a adesão ao novo partido de "uma articulação séria entre partidos de esquerda e movimentos sociais com base numa proposta clara para os cidadãos" (ver entrevista ao lado). A ex-secretária de Estado da Educação é militante do PS e se resolver alinhar com Rui Tavares terá de desfiliar-se. Diferente é o caso da deputada socialista Inês de Medeiros, que já esclareceu, no Facebook, que se mantém independente e que a sua família ideológica está "maioritariamente" no PS. Um dos objectivos já traçados por Rui Tavares é captar o eleitorado descontente do BE, do PCP e do PS. Com Luís Claro
 
Na foto: Papoila será o simbolo do Partido Livre
 
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