Para
Rui Rio, a promiscuidade entre política e negócios, de que o caso BES é
exemplo, deve-se à falta de "qualidade" e "convicções" dos
políticos
Raquel
Abecasis – Rádio Renascença
Rui
Rio diz que é inconcebível que até agora a justiça não tenha dado um único
sinal sobre o que se está a passar no Banco Espírito Santo.
"Acha
normal que, com tudo o que se passa no Banco Espírito Santo, não haja um sinal
da justiça de que está preocupada? Não estou a dizer para constituir alguém
arguido, mas que haja um mínimo de preocupação com tantos milhões e tantos
milhões", afirma em entrevista ao programa "Terça à Noite" da Renascença.
O
ex-presidente da Câmara do Porto diz mesmo que o silêncio da justiça em casos
como este dá bem o sinal do "descrédito" em que está o sistema.
Rio
diz mesmo que, "se neste caso nada for feito", haverá "um
encontrão enorme na credibilidade de tudo isto e na desmoralização das pessoas
face ao sistema".
Para
Rui Rio, a promiscuidade entre política e negócios, de que este caso é exemplo,
deve-se também à falta de "qualidade" e "convicções"
dos políticos.
"É
evidente que quem chega ao poder ou quem vai chegando aos diversos poderes
sucumbe facilmente perante os poderes fáticos instalados porque não tem a força
das convicções", atira.
Nesta
entrevista à Renascença, Rui Rio admite ser candidato a líder do PSD ou a Presidente da
República "se as coisas no país evoluírem de tal forma” que seja
"absolutamente claro que há muito gente" que o deseje nessas funções.
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